segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Ler e Reler



A OAS, Organização do Exército Francês, facção de extrema direita contrária à independência da Argélia, decide que o general Charles de Gaulle precisa morrer. Acontece que a segurança do presidente francês é uma das melhores do mundo, praticamente intransponível. Por isso não bastava um plano excepcional para assassinar o general. Era preciso encontrar o homem certo, o único capaz de conseguir essa proeza. Ele é o Chacal, um assassino sem identidade, que trabalha nas sombras e mata sem titubear quem atravessa seu caminho. A fantástica trama, e o trabalho do enigmático personagem conseguem prender a atenção do leitor com inigualável competência, fazendo com que todas as páginas do livro sejam praticamente lidas de uma só vez. Inspirado em personagens reais, e resultados de anos de pesquisa, O Dia do Chacal é o primeiro best-seller de Forsyth

Forsyth realmente sabe aprisionar o leitor. Ele sempre descreve tudo com muitos detalhes, todos os lugares por onde o Chacal passa é possível estar lá. Sem falar que ele faz o melhor quanto à personalidade do chacal, uma personalidade indecifrável (marcada pelo mistério e frieza). O enredo é muito bem estruturado, o escritor ficou livre para “viaja”, o resultado é que o livro ganhou duas versões no cinema (parecem filmes diferentes, mas com o mesmo tema).
O livro é pura espionagem (já que o Chacal não pode ser descoberto), com a peculiar falsificação de documentos, o projeto da arma, preparada para um tiro de longo alcance e com balas de mercúrio, e as diferentes identidades, assumida com os transcorrer da história.
Assim que você iniciar a leitura, não deixará o livro de lado até saber o desfecho dessa missão. 


Foto: Reprodução

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