quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Conhecimento jamais é demais.


Polímata ("aquele que aprendeu muito") é uma pessoa cujo conhecimento não está restrito a uma única área. Um polímata pode referir-se simplesmente a alguém que detém um grande conhecimento. Muitos dos cientistas antigos foram polímatas pelos padrões atuais. 

Os termos do homem renascentista e, menos usual, do homo universalis ("homem universal" ou "homem do mundo") estão relacionados e são usados para descrever uma pessoa bem educada ou que se destaca numa variedade de áreas. Esta idéia se desenvolveu durante a renascença italiana, da noção expressada por um de seus representantes mais conhecidos, Leon Battista Alberti (1404-1472): que "um homem pode fazer todas as coisas que quiser". Isto agrupou os termos básicos do humanismo renascentista, que considerava o homem forte e ilimitado em suas aptidões, e levou à noção de que as pessoas deveriam abraçar todo o conhecimento e desenvolver suas capacidades ao máximo. Ainda, os renascentistas mais talentosos procuraram desenvolver suas habilidades em todas as áreas do conhecimento, no desenvolvimento físico, conquistas sociais e nas artes.

Famoso quadro de Da Vinci:  A Última Ceia
 
Um dos admiráveis polímatas foi Leonardo da Vinci. Ele possuía cadernos com anotações desde desenhos de mirabolantes projetos até anatomia. Suas anotações eram, em grande parte, escritas de forma invertida (da direita para esquerda). Pois Leonardo sabia que se os seus manuscritos fossem descobertos pela igreja, haveria grandes possibilidades de ser considerado herege (devido a conteúdos científicos considerados como feitiçaria pela mesma), e assim teria como castigo um final terrível, daí a idéia de escrever da direita para a esquerda. Entre os escritos pode-se encontrar o famoso desenho do Homem Vitruviano, desenhos arquitetônicos, esboços de suas obras, seus projetos, entre eles suas máquinas voadoras e sapatos para andar sobre a água, além de suas análises da anatomia: esqueletos, músculos, órgãos internos, sistema vascular, entre outros.

O Homem Vitruviano
 
Da Vinci foi capaz também de “mentalizar o futuro”, desenhando projetos de helicópteros, calculadoras e o uso da energia solar. Ideias essas que saíram do papel, testadas e que funcionaram.

Leonardo da Vinci não é só um polímata, mas assim como um visionário. Que produziu invenções atemporais. Sendo reconhecido como um dos maiores gênios do mundo. 


Estudo de ossos do braço (Da Vinci)

Modelos de máquinas voadoras (Da Vinci)

Fotos: Reprodução

Um comentário:

  1. Adorei o post de polímata, bem interessante! Leonardo da Vinci foi com certeza um polímata, um dos maiores gênios que a humanidade já teve!
    obrigada pela visita em meu blog! Abraço!

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