sexta-feira, 29 de julho de 2011

terça-feira, 26 de julho de 2011

FRASE DE TERÇA

Eu nunca admito nem nego nada, me torna mais interessante.” (Autor Desconhecido)

Uli Jon Roth



Ulrich Hans Joachim Anton Josef Roth, mais conhecido como Uli Jon Roth, exímio músico alemão, integrou o Scorpions  de 1973 a 1978 gravando os álbuns “Fly To The Rainbow”, “In Trance”, “Virgin Killer”, “Taken By Force” e o ao vivo “Tokyo Tapes”. 

Porém, enquanto o Scorpions  estava decidido a rumar ao estrelato, obter melhores vendagens, que foi justamente o que aconteceu nos anos 80 quando entraram no mercado americano, Uli queria explorar outros limites, aperfeiçoar suas habilidades musicais, crescer como músico. E realmente o fez, ao montar sua banda solo, o Eletric Sun, lançando “Earthquake” (1979), “Firewind” (1980) e inovando de vez com “Beyond The Astral Skies”, no qual Uli criou uma guitarra com sete cordas e 40 trastes feita por encomenda, chamando-a de "Sky Guitar". Outros lançamentos se seguiram até chegarmos a “Transcendental Sky Guitar”, álbum de composições e interpretações de músicas clássicas, além de covers do grande e único ídolo de Uli, Jimi Hendrix. Uli Roth o considera sua grande influência ao lado de compositores clássicos como Mozart, Chopin, Paganini, Beethoven, Vivaldi e Bach. 

Uli é um músico que buscou suas inspirações internamente, fazendo seu próprio mundo. Uli acha que uma simples melodia pode o satisfazer mais do que grandes técnicas de guitarra e é justamente esse o grande diferencial de Uli Jon Roth em relação à outros guitarristas. Como o próprio Uli diz, música não é um monte de "barulhinhos" técnicos ou multi-efeitos, mas sim um conjunto de harmonias maravilhosas e inspiradas, mesmo que simples. 

Uli Jon Roth continua lançando seus álbums com sua Sky Guitar e ainda influenciando grandes guitarristas que compreendem seu trabalho e admira sua integridade e seu talento como músico. Influenciados como Yngwie Malmsteen, Marty Friedman, Michael Romeo e Chuck Schuldiner, todos os fãs confessos de Uli Jon Roth.

Foto: Reprodução

segunda-feira, 25 de julho de 2011

sexta-feira, 22 de julho de 2011

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Iggy Pop



Iggy Pop já é uma lenda. Punk uma década antes do punk existir, ele simboliza e corporifica o que de mais anárquico e provocativo o rock tem feito. Suas canções são umas misturas de versos insolentes com uma sonoridade rápida, crua, furiosa e pesada. No final dos anos 60, Iggy Pop à frente dos Stooges fazia performances chocantes e energéticas, o que incluía se lambuzar de pasta de amendoim e rolar num palco cheio de cacos de vidro. Isto é, numa das épocas mais loucas da história, Iggy Pop mostrava-se bem à frente dela.

James Jewel Osterberg (seu verdadeiro nome) nasceu em 21 de abril de 1947 em Ypsilanti, Michigan (EUA), e cresceu morando num camping para trailers. Na adolescência, foi baterista de uma banda de garagem chamada Iguanas e, em 1966, após abandonar a Universidade de Michigan, foi para Chicago. Mas não ficou muito tempo por lá. Inspirado pelo blues local, ele rumou para Detroit e junto com os irmãos Ron e Scott Asheton, seus amigos de infância, formou a banda Psychedelic Stooges.


Mas não foi só a influência do blues elétrico e do rock industrial de Detroit, feito pelo MC5 por exemplo, que fez a cabeça de Iggy Pop. Um dos fatores mais impactantes para ele foi descobrir o Velvet Underground, banda nova-iorquina de Lou Reed e John Cale. Um vocalista que não sabia cantar direito e um som experimental mostraram a Iggy que era possível fazer rock sem ser um instrumentista virtuoso ou uma voz afinada. Esse, aliás, seria um dos princípios mais importantes do punk rock que eclodiria quase uma década depois.

Em 1969, já chamando apenas The Stooges, eles lançaram o primeiro álbum produzido justamente por John Cale, do Velvet Underground. O disco trouxe duas canções que virariam clássicos do rock e precursoras da sonoridade e poética do punk: “I Wanna Be Your Dog” e “No Fun”.  Logo a seguir, os Stooges surgiam com mais um petardo sonoro de fúria e energia: “Fun House”. Os dois álbuns e as performances insanas de Iggy no palco, que incluíam seus mergulhos sobre a plateia, tornaram os Stooges cultuados na cena independente norte-americana.


Mas o sucesso na cena alternativa não garantia vendagens astronômicas dos álbuns e, além disso, Iggy Pop cada vez mais se afundava no vício em heroína, que o levou a se afastar dos shows. Nesse período longe dos palcos e estúdios, Iggy foi procurado por David Bowie que o ajudou a se recuperar e produziu o retorno dos Stooges. E o apoio de Bowie deu certo. Em 1973, com ele à frente da produção e da mesa de mixagem, os Stooges lançaram “Raw Power”. Considerado um dos mais importantes álbuns da história do rock – o disco teria influenciado do punk ao movimento grunge – “Raw Power” mostra os Stooges em plena forma e traz canções impactantes como “Search and Destroy”.

A importância dos Stooges só seria reconhecida anos mais tarde, bem depois da separação deles em 1974. Iggy só retornaria à cena em 1977. Com o lançamento de “The Idiot” e “Lust for Life”, ambos produzidos e contando com parcerias de David Bowie, ele finalmente conheceria o sucesso comercial.

Após o fim dos Stooges, em 1974, Iggy Pop voltou a ter problemas com drogas e acabou internando-se numa instituição psiquiátrica em Los Angeles. Ele foi então “resgatado” por David Bowie que o levou para acompanhá-lo numa turnê pela Europa. Os dois acabaram fixando residência em Berlim, onde Bowie produziu “The Idiot” e “Lust for Life”, os primeiros álbuns solos de Iggy Pop.

Em 1977, ele voltou aos Estados Unidos para lançar os álbuns e excursionar. Blondie fez os shows de abertura e Bowie o acompanhou no piano. Àquela altura, o movimento punk já estava em cena tanto nos Estados Unidos como na Europa, fazendo uma música e tendo uma atitude que Iggy e os Stooges tinham preconizado no final dos anos 60.


Durante a década de 80 a parceria com Bowie ainda rendeu o sucesso “Let’s Dance” e Iggy emplacou vários hits como “Candy”, um dueto com Kate Pierson, vocalista do B-52’s, e “Real Wild Child”. Isso mais a participação dele em vários filmes fizeram com que Iggy Pop atingisse uma estabilidade financeira no decorrer dos anos 80 e 90 e se consolidasse como um dos mais importantes e influentes artistas do rock.


Nos anos 90, o surgimento do movimento grunge em Seattle teve entre suas inspirações a sonoridade e a agressividade do rock de garagem da cena de Detroit no final dos anos 60, onde Iggy Pop e os Stooges se destacavam. Kurt Cobain, líder do Nirvana, um dos expoentes do grunge, reconhecia que “Raw Power” havia sido um dos álbuns mais influentes para ele. Naquela década ao olharem para trás, os críticos viam claramente que tanto o punk como o grunge deviam muito à atitude e às canções do começo da trajetória de Iggy Pop.

Em 2003, Iggy reuniu os Stooges para uma apresentação no Festival de Coachella. A recepção entusiasmada do público ao retorno do que já era uma lendária banda fez com que eles emendassem uma turnê pela Europa, Ásia e América que durou três anos e que chegou até o Brasil. Em 2007, os Stooges voltaram aos estúdios, mais de três décadas após o lançamento de um álbum, para gravar “The Weiderness”. Mas em janeiro de 2009, a morte do guitarrista Ron Asheton interrompeu o que vinha sendo um presente para as novas gerações: a oportunidade de assistir ao vivo um dos mais influentes grupos da história do rock.


Iggy Pop foi considerado por Lester Bang, o lendário e temido crítico musical norte-americano, “o performer mais intenso e perigoso vivo”. Em sua trajetória, ele sobreviveu a todos os excessos e propagou o espírito insolente e provocativo que definiu o rock como o gênero mais admirado pela juventude há décadas. Em 2009, Iggy lançou o improvável álbum “Préliminaires”, no qual interpreta predominantemente canções de jazz, com direito a uma versão de “Insensatez”, sucesso da bossa-nova composta por Tom Jobim. Só mesmo Iggy Pop para fazer isso sem perder a personalidade e a credibilidade.

Fotos: Reprodução

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Jethro Tull



Jethro Tull é uma banda de rock formada em Blackpool em 1967. Sua música é caracterizada pelas letras, o estilo vocal cheio de maneirismos e o trabalho único na flauta de seu líder Ian Anderson, além de uma complexa e pouco usual construção musical.

Inicialmente calcado no estilo blues rock, o Jethro Tull eventualmente incorporou a seu som elementos de música clássica, folk, jazz e art rock.


A banda vendeu mais de 60 milhões de discos ao redor do mundo

O Jethro Tull passou pelo seu “calvário” em clubes britânicos nos anos 60, com uma formação instável que eventualmente se cristalizaria em Ian Anderson (vocais, flauta, violão e mais tarde diversos outros instrumentos), Mick Abrahams (guitarra), Glenn Cornick (baixo) e Clive Bunker (bateria). A princípio a banda passou por inúmeras mudanças de nome para conseguir mais shows, e que Jehtro Tull foi o que acabou ficando depois que conseguiram um contrato com uma gravadora (o nome vem do agricultor Jethro Tull que inventou a semeadeira). Os empresários então sugeriram que Abrahams assumisse os vocais e a guitarra e que a flauta fosse eliminada, relegando Anderson ao piano rítmico. Depois de uma sucessão de compactos mal sucedidos, eles lançam This Was em 1968, altamente influenciado pelo blues e composto por Anderson e Abrahams.

Depois desse álbum, Abrahams deixou o grupo, (formando sua própria banda, Blodwyn Pigs), devido principalmente à “diferenças musicais” (Abrahams preferia continuar tocando blues, que Anderson taxava de estilisticamente limitado e de vocabulário restrito aos ingleses de “classe média”). Depois de uma série de audições (ao contrário de rumores, tais audições não contaram com Tony Iommi do Black Sabbath, que na verdade só concordou em aparecer no Rock’n’Roll Circus dos Rolling Stones para tocar “A Song For Jeffrey”), o ex-integrante das bandas Motivation, Penny Peeps e Gethsemane Martin Barre foi contratado como o novo guitarrista. Barre se tornaria o segundo integrante mais antigo da banda depois de Anderson.


Esta nova formação lançou Stand Up em 1969. Composto inteiramente por Anderson (com exceção de “Bouree”, de Johann Sebastian Bach, aqui adaptada para um formato jazzístico), demonstrava o abandono do blues em favor do nascente estilo de rock progressivo, então em desenvolvimento por grupos como King Crimson, The Nice e Yes. Em 1970 eles adicionaram o tecladista John Evan, embora tecnicamente ele fosse apenas um músico convidado, e lançaram o álbum Benefit.

O baixista Cornick abandonou a banda logo após Benefit, sendo substituído por Jeffrey Hammond-Hammond, e esta formação lançou em 1971 o trabalho mais conhecido da carreira do Tull: Aqualung. O álbum é uma combinação de rock pesado focado em temas como párias sociais e cultos religiosos mesclados a experimentos acústicos sobre a vida mundana do cotidiano. Aqualung é adorado e odiado em iguais proporções, embora a faixa título e “Locomotive Breath” sejam constantes em rádios de rock clássico.


Quem saiu em seguida foi o baterista Bunker, substituído por Barriemore Barlow, e o álbum de 1972 da banda foi Thick as a Brick. Trata-se de um álbum conceitual consistindo de uma única longa música separada entre os dois lados do LP, com um número de movimentos integrados e alguns temas repetidos. O quinteto deste álbum - Anderson, Barre, Evan, Hammond-Hammond e Barlow - foi a formação mais duradoura do Tull, permanecendo a mesma até 1975.


1972 também viu o lançamento de Living in the Past, um álbum duplo compilando os compactos, lados-B e sobras de estúdio da banda, com um dos lados sendo gravado ao vivo em 1970. Com exceção das faixas ao vivo, esse é considerado pela maioria dos fãs do Tull como o seu melhor lançamento. A faixa título foi um dos compactos de maior sucesso do grupo.

Em 1973 a banda tentou gravar um álbum duplo (exilada em Chateau d’Herouville para se livrar dos impostos, o mesmo que os Rolling Stones e Elton John, entre outros, estavam fazendo na época), mas, supostamente insatisfeitos com a qualidade do estúdio, abandoram o projeto. Ao invés disso gravaram rapidamente e lançaram A Passion Play, outro álbum conceitual de uma só música, com letras bastante alegóricas. Depois de anos de popularidade crescente para a banda, A Passion Play vendeu relativamente bem mas acabou recebendo diversas críticas negativas. Até então Anderson tinha um relacionamento amigável com a imprensa de rock, mas este álbum acabou marcando um ponto de transição para o Tull. Sua unanimidade entre os críticos diminuiu, seguida pelo declínio de popularidade entre o público. War Child (1974), contudo, recebeu críticas favoráveis, e produziu o sucesso “Bungle in the Jungle”. Também traz uma certa canção, “Only Solitaire”, supostamente dirigida a um compositor que estava entre os mais árduos críticos de Anderson.


Em 1975 a banda lançou Minstrel in the Gallery, um álbum que lembrava Aqualung em seu trabalho bombástico encabeçado pela guitarra de Barre em contraste às peças acústicas mais leves. Depois desse álbum, Hammond-Hammond saiu da banda, sendo substituído por John Glascock.


Too Old to Rock And Roll, Too Young to Die!, de 1976, foi outro álbum conceitual, desta vez sobre a vida de um roqueiro de meia idade. Anderson, atormentado pelas críticas (particularmente as de A Passion Play), respondeu com mais versos afiados. A imprensa pareceu não perceber a alfinetada, e ao invés disso quis saber se o título do álbum era autobiográfico - uma acusação que Anderson negou veementemente.



A banda fechou a década com um trio de álbuns de folk rock, Songs from the Wood, Heavy Horses e Stormwatch. Songs from the Wood foi o primeiro álbum do Tull a receber críticas na maioria positivas desde a época de Benefit e Living in the Past.


A banda teve longos flertes com os roqueiros folk do Steeley Span. Embora não formalmente considerada como parte do movimento folk-rock (que na verdade começou quase uma década antes com o advento do Fairport Convention), havia claramente várias trocas de idéias musicais entre o Tull e os roqueiros folk. Durante esta época, David Palmer, que havia feito alguns arranjos de cordas nos primeiros álbuns do Tull, entrou oficialmente para a banda, tocando principalmente teclado.


O baixista Glascock morreu em 1979 depois de uma cirurgia no coração, e Stormwatch teve de ser finalizado sem ele (Anderson foi o baixista em algumas das faixas). Ian decide então gravar seu primeiro disco solo.


Por pressão da gravadora, Anderson lançou seu disco solo como um álbum do Tull em 1980. Entitulado A, apresentava Barre na guitarra, Dave Pegg no baixo e Mark Craney na bateria. Com uma pegada mais eletrônica, trazida pelo tecladista convidado Eddie Jobson, soava e parecia completamente diferente de tudo lançado pelo Tull até então.

Craney debandou após a turnê de A e o Tull entrou em um período de trocas frequentes de baterista (principalmente entre Gerry Conway e Doane Perry). Peter-John Vettese substituiu Jobson nos teclados e a banda retornou ao som folk - embora com sintetizadores - lançando The Broadsword and the Beast em 1982. 1981 marcou o primeiro ano na história do grupo em que eles não lançaram um álbum.


Em 1984 o Jethro Tull lançou Under Wraps, um álbum fortemente calcado no eletrônico. Embora a banda estivesse supostamente orgulhosa do som, o disco não foi bem recebido e como resultado disso (ou do problema de garganta adquirido por Anderson cantando as músicas de Under Wraps na turnê do disco, ou por ambos os motivos), o Tull entrou em um hiato de três anos durante os quais Ian começou uma bem sucedida carreira de criador de salmão.


O Tull voltou mais forte do que se poderia esperar com Crest of a Knave, em 1987. Com a ausência de Vettese (Anderson contribuiu com a programação dos sintetizadores) e se firmando mais na guitarra de Barre como não acontecia desde os anos 70, o álbum acabou sendo um sucesso de crítica e de vendas. Eles ganhariam um Grammy em 1989 como melhor “Performance de Rock Pesado/Metal”, derrotando os favoritos Metallica. O prêmio foi particularmente controverso pois muitos não consideram o Jethro Tull como uma banda de rock pesado, muito menos de heavy metal. O fato de este ser o primeiro Grammy dado ao rock pesado foi visto pelos fãs do estilo como um insulto (depois disso, e talvez por culpa disso, nos anos seguintes prêmios separados seriam entregues aos melhores do rock pesado e do heavy metal). Em resposta às críticas pelo prêmio, a banda supostamente pagou um anúncio em um periódico musical britânico com a frase “A flauta ‘É’ um instrumento de metal pesado!”. O estilo de Crest foi comparado ao dos Dire Straits, em parte por Anderson, que parecia não mais ter o alcance vocal de antes.


Desde então a banda têm lançado uma variedade de álbum de estilo similiar à Crest, mas também incorporando mais influências folk. O mais notável é A Little Light Music, de 1992, um álbum em grande parte acústico que foi bem recebido pelos fãs devido à suas versões diferentes de muitas composições antigas.

Anderson lançou vários discos solo desde o começo dos anos 80 e nos anos 90 Barre também deu início a uma carreira solo. Anderson e Barre permaneceram como o centro da banda (Pegg finalmente saiu em 1995, sendo substituído por Jonathan Noyce). Em 1996 uma combinação de artistas de rock progressivo lançaram um tributo ao Tull, To Cry You a Song, que incluía contribuições de diversos ex-integrantes da banda.

A banda entrou no século XXI e continua a lançar álbuns inéditos com o passar dos anos. Neste princípio dos anos 2000 a voz de Anderson parece estar retomando um pouco do seu alcance de antigamente.

Fotos: Reprodução

terça-feira, 19 de julho de 2011

FRASE DE TERÇA


A primeira amnésia a gente nunca esquece.” (Autor Desconhecido)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

White Zombie


White Zombie foi uma banda de heavy metal dos Estados Unidos fundada por Rob Zombie. Seu nome veio do filme homônimo de 1932, estrelando Bela Lugosi.

Baseada em Nova Iorque, a banda foi originalmente muito influenciada pela também nova-iorquina banda Sonic Youth; tanto Thurston Moore, guitarrista do Sonic Youth, como Kurt Cobain, ícone do rock alternativo, dizem ser fãs dos dos primeiros trabalhos do White Zombie. 




White Zombie ficou conhecido por combinar o heavy-metal com riffs de guitarra distorcidos (como na faixa “Super-Charger Heaven”), acompanhados de letras influenciadas por filmes de terror e imagens pseudo-satânicas. Ao contrário de outras bandas de metal da década de 1990, o White Zombie foi quase que exclusivamente uma “banda de fantasia”, pois escrevia músicas não sobre a vida real, mas sobre fantasias de horror surrealistas.

 



 
O grupo acabou oficialmente em 1998 pouco depois do lançamento do álbum sólo “Hellbilly Deluxe”, do vocalista Rob Zombie.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

quinta-feira, 14 de julho de 2011

terça-feira, 12 de julho de 2011

FRASE DE TERÇA

Os bons remédios têm mau sabor, assim são os conselhos úteis: duros e amargos.” (Autor Desconhecido)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

John Lee Hooker



John Lee Hooker , Nasceu em 22 de agosto de 1917 em Clarksdale, Mississipi , EUA foi um influente cantor e guitarrista de blues americano.

A carreira de Hooker começou em 1948 quando ele alcançou sucesso com o compacto "Boogie Chillen", apresentando um estilo meio falado que tornaria-se sua marca registrada. Ritmicamente, sua música era bastante livre, uma característica que ele tinha em comum com os primeiros músicos de delta blues. Sua entonação vocal era menos associada à música de bar em relação aos outros cantores de blues. Seu estilo casual e falado errado seria diminuído com o advento do blues elétrico das bandas de Chicago mas, mesmo quando não estava tocando sozinho, Hooker mantia as características primordiais de seu som.


Ele o fez, entretanto, levando adiante uma carreira solo, ainda mais popular devido ao surgimento de aficcionados por blues e música folk no começo dos anos 60 - ele inclusive passou a ser mais conhecido entre o público branco, e deu uma oportunidade ao iniciante Bob Dylan.


Outro destaque de sua carreira aconteceu em 1989, quando se juntou à diversos astros convidados, incluindo Keith Richards e Carlos Santana, para a gravação de The Healer, que acabaria ganhando um Grammy.

Hooker gravou mais de 100 álbuns e viveu os últimos anos de sua vida em São Francisco, onde era dono de um clube noturno chamado "Boom Boom Room", nome este inspirado em um de seus sucessos.

Fotos: Reprodução 

sexta-feira, 8 de julho de 2011

quarta-feira, 6 de julho de 2011

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Buddy Guy



Tinha cinco irmãos e seus pais eram Sam e Isabel Guy. Cresceu sob os conflitos da segregação racial onde banheiros, restaurantes e assentos de ônibus eram separados para brancos e negros. Com sete anos de idade Buddy fez a sua primeira “guitarra”, um pedaço de madeira com duas cordas amarradas com os grampos de cabelo de sua mãe. Com ela passava o tempo nas plantações e desenvolvia as suas “técnicas” musicais. Depois ele ganhou a sua primeira guitarra de “verdade”, um violão acústico Harmony que hoje se encontra no Hall da Fama do Rock and Roll, em Cleveland, nos EUA. Em 1955, com 19 anos, Buddy trabalhava na Universidade Estadual da Louisiana. Nunca havia saído do estado quando em 1957 um amigo seu que era cozinheiro em Chicago foi visitá-lo e disse que ele precisava ir para Chicago tocar sua guitarra de noite e trabalhar de dia. Guy se interessou pela proposta financeira, pois poderia ganhar em torno de 70 dólares por semana e quem sabe sair de noite para ver os mestres Howlin’ Wolf, Muddy Waters, Little Walter e de “quebra”, ainda aprender alguma coisa para tocar sua guitarra em casa. Em 25 de setembro de 1957 Buddy saiu de Lettsworth e chegou em Chicago. O choque foi grande, saindo do ambiente rural e chegando na metrópole totalmente urbana. Buddy arrumou um emprego e após alguns meses conseguiu uma audiência no 708 Club. Naquela noite chegou ao clube, em um Chevrolet vermelho, nada menos que Muddy Waters. Buddy foi servir sanduíche de salame para ele que perguntou se ele estava com fome. Buddy respondeu que, se ele era Muddy Waters, não estava mais com fome, encontrá-lo o alimentou. Guy começou a tocar em bares de Chicago e seu estilo foi bem aceito. Ele começou a chamar atenção. Gostava de tocar como B.B. King e atuar no palco como Magic Slim. Resolveu, então, enviar uma fita para a gravadora Chess Records, selo tradicional do blues que contava com artistas como Willie Dixon, Muddy Waters, Howlin Wolf, Little Walter e Koko Taylor. Em 1960 começou a fazer as guitarras das gravações destes grandes mestres da Chess. Era sempre o primeiro guitarrista a ser chamado pela gravadora.

Mas Buddy não estava satisfeito, pois fazia apenas o acompanhamento. Ele queria mais, queria fazer suas próprias composições. Em 1967 gravou I Left My Blues em San Francisco, pela Chess Records. Em 1968 foi para a Vanguard Records e gravou dois álbuns clássicos: A Man and His Blues e Hold That Plane. A partir desta época seu estilo agressivo e selvagem de tocar, além de seu vocal rasgante, começaram a chamar a atenção de músicos do rock, principalmente os ingleses. Eric Clapton disse em 2005 que Buddy Guy foi para ele o que Elvis Presley foi para muitos outros.

Em 1970 Buddy inicia uma parceria com o gaitista Junior Wells e lança o disco Buddy and the Juniors. Em 1972 sai Buddy Guy and Junior Wells Play the Blues, disco produzido por Eric Clapton, Tom Dowd e Ahmet Ertegum. Que pode ser considerado um dos melhores álbuns de Buddy, com clássicos do blues e composições próprias, num som límpido, simples e cru.

Em 1974 Guy se associa ao baixista dos Rolling Stones, Bill Wyman, que produz e toca no álbum ao vivo chamado Drinkin’ TNT ‘n’ Somkin’ Dynamite.


Até quase o final dos anos 80 sua carreira declinou e só voltou a decolar a partir de 1989 quando Buddy abriu o clube “Buddy Guy Legends”, em Chicago, considerado o lugar preferido da maioria dos artistas de blues para se apresentar. Em 1990 – 1991 Guy tocou junto com Eric Clapton no Royal Albert Hall, em Londres, num show somente de guitarristas. Esta participação lhe proporcionou um contrato com a Silvertone Records, onde ele gravou diversos álbuns, mas o primeiro foi Damn Right, I’ve got The Blues, de 1991, que contava com a participação especial de Eric Clapton, Jeff Beck e Mark Knopfler. O disco obteve um sucesso incomum para a cena do blues: ganhou disco de ouro, vendeu 500.000 cópias e também ganhou o Grammy.

Dois anos depois, em 1993, gravou Feels Like Rain e em 1994 Slippin’ in, ganhando o Grammy com os dois discos. O sucesso havia retornado com força. Foi um trabalho de persistência, como disse Buddy: “tinha colocado na minha cabeça que precisava continuar tocando, porque eu sentia que não tinha tido a chance de me expressar com minha guitarra e minha voz. Poucos me haviam ouvido, mas continuei tocando até que a chance veio com ‘Damn right, I’ve got the blues’ e aí estourei! Acho que alguém me ouviu, lá em cima!”

E assim veio em 1996 o disco ao vivo Live: The Real Deal, em 1998 Heavy Love, em 2001, Sweet Tea, onde Buddy retornou ao blues de raiz, em 2003 Blues Singer e por último, em 2005, Bring ‘Em in, onde Guy contou com a participação de Carlos Santana e John Mayer.

Enquanto a música de Buddy Guy é freqüentemente associada ao blues de Chicago, seu estilo é único e inconfundível. Sua música pode variar desde o mais tradicional e profundo blues, à mais criativa, imprevisível e radical agregação entre blues, rock moderno e jazz livre, que se juntam a cada performance ao vivo de maneira inédita.

Em 2004, Jon Pareles, crítico de música pop do New York Times, escreveu: "Mr. Guy, 68, mistura anarquia, virtuosismo, blues denso e suas vertentes de uma maneira única, prendendo a si todas as atenções da audiência (...) Guy adora extremos: mudanças repentinas entre sons pesados e leves, ou um doce solo de guitarra seguido por um surto de velocidade, ou peso, improvisando idas e vindas com a voz... Seja cantando com doçura ou raiva, seja trazendo novas entonações a uma nota de blues, ele é um mestre da tensão e do relaxamento, e sua concentração e dedicação são hipnóticos."


Alguns fãs de blues e críticos musicais acreditam que a discografia de Guy no período de 1960 a 1967 agrupa a melhor parte de seu trabalho. Algumas das novidades apresentadas por Buddy durante suas primeiras apresentações ao vivo foram capturadas pelos álbuns do "American Folk Blues Festival". Eric Clapton, Jeff Beck e Jimmy Page admiravam o lado mais radical de suas músicas, no início dos anos 60.

Suas músicas foram regravadas por Led Zeppelin, Eric Clapton, Rolling Stones, Stevie Ray Vaughan, John Mayall, Jack Bruce, entre outros. Algumas de suas primeiras canções foram “roubadas” por Willie Dixon e pelas primeiras gravadoras por onde Guy passou. Além disso, Guy talvez seja mais conhecido por suas interpretações criativas sobre os trabalhos de outros músicos. Fãs de blues mais tradicionais parecem apreciar os seguintes álbuns: The Very Best of Buddy Guy, Blues Singer, Junior Wells' Hoodoo Man Blues, A Man & The Blues e I Was Walking Through the Woods.

Os fãs mais contemporâneos parecem preferir Slippin’ In, Sweet Tea, Stone Crazy, Buddy's Baddest: The Best of Buddy Guy, Damn Right, I’ve Got the Blues, e D.J. Play My Blues. Uma performance ao vivo pode ser assistida no vídeo Live! The Real Deal e ele ainda está presente nos seguintes DVDs: Lightning In a Bottle, Crossroads Guitar Festival, Eric Clapton: 24 Nights, Festival Express, e A Tribute to Stevie Ray Vaughan.

Fotos: Reprodução

sexta-feira, 1 de julho de 2011